quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O casamento!

Domingo de carnaval. Um sol de matar.

Alguém tem uma brilhante idéia. “Vamos subir a ladeira da misericórdia! Daí encontramos o pessoal e acompanhamos o famoso ‘enquanto isso na sala da justiça’...” Subimos... pagando todos os pecados... os cometidos e os por cometer.

Acompanhamos o bloco e tinha tanta gente, que em diversos momentos andamos por inércia. Os pés saiam do chão, era incrível!

Lá pelas tantas, a Ju dá de cara com um Chapolin Colorado. “E agora, quem poderá me salvar?” Solta a Bia... Que é prontamente respondida: “Eu!” e caímos todos na gargalhada. A Ju e o tal Chapolin estavam num clima um pouco esquisito, já que no sábado, quando ele não era um super-herói credenciado, rolou um estresse ocasionado pelo excesso de bebida e uma dose de ciúmes.

Protegidas por ele, nada poderia nos acontecer certo? “Vamos acompanhar Chapolin!”, mas com a quantidade de gente que havia ali, ele mais fugia do que protegia as pobres mocinhas... E nos pensávamos “Quem irá nos salvar?”.

E empurra pra lá, empurra pra cá, eis que aparece Chapolin com um padre. Um padre?

Chapolim: Padre é com essa que eu quero casar!

(E aponta pra Ju)

Padre: Então pronto. Faremos agora a cerimônia.

Ju: Como assim?

Lê se veste de dama de honra... Ana Paula e Bia viram madrinhas imediatamente (faltaram os padrinhos!) e começa a cerimônia.

Imediatamente o padre pede a mão dos dois, apóia em um pandeiro e começa:

Padre: Ju, você aceita casar com Chapolin Colorado, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até o fim de sua vida?

Ju: (rindo) Aceito!

Padre: Chapolin Colorado, você aceita casar com Ju, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até o fim de sua vida?

Chapolin: Diz mais, diz mais...

Padre: No carnaval de Olinda...bebendo cerveja....

Chapolin: Aceito!

Padre: Vamos trocar as alianças.

Nesse momento ele tira do dedo 2 argolas, dessas furrecas de chaveiro, e dá uma para cada. É feita a troca das alianças e o padre encerra:

Padre: Os considero marido e mulher.

Os noivos se beijam, o restante da trupe comemora e tenta tirar fotos até a máquina quebrar. O povo que passa pelo lado ri e Ju ainda tem que pagar mico coletivo usando a máscara do Chapolin, que estava toda molhada de suor (estava cheirosinha pelo menos).

Nada como uma dose de humor para o clima voltar a ser de carnaval.

Confusões e desentendimentos, sempre acontecem, ainda mais quando se viaja em grupo. Mas nada que um diálogo não resolva.

Agora. Casamentos espontâneos? Só em Olinda e Las Vegas!

2 comentários:

  1. "Quem tem algo contra a este casamento que fale agora ou cale-se para sempre"... A primeira a se pronunciar foi a câmera que resolveu piphar... Sim, com PH pq ela era fresca!!!

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  2. Oh...essa foto ficou uma graça!!! Já pedi o divórcio. Aleguei abandono e adultério. Fiquei a segunda-feira de cama enquanto ele estava na gandaia distribuindo sorrisos....
    Hum....sei ñ, viu!

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